Prestes a completar oito ano de existência o Serviço de Atendimento Médico de Urgências – SAMU de Itapeva se consolidou com um dos órgãos de maior confiança da população, sendo considerado imprescindível nos dias atuais a região.
Implantado em Maio de 2012, o SAMU conta com uma Central de Regulação das Urgências e Emergências, e atende via 192 seis municípios da região, são eles: Itapeva, Itararé, Itapirapuã Paulista, Apiaí, Guapiara e Bom Sucesso de Itararé.
Apesar de todo o reconhecimento que o órgão tem por parte da sociedade, por desconhecimento das normas de atendimento, alguns cidadãos ainda tentam entender o porquê de algumas perguntas na hora do atendimento telefônico.
O Coordenador Administrativo do SAMU, Emerson Camargo explica como funciona a questão de atendimento junto ao 192. “Ao receber a chamada, o filtro inicial (perguntas) são sobre nome e idade do paciente, local da ocorrência com endereço e alguma referência se possível, queixa do paciente, onde o médico avalia a gravidade para definir se desloca recurso de transporte simples SADI, suporte básico de vida (condutor e técnico) ou suporte avançado de vida – UTI (equipe com condutor, médico e enfermeiro)”, diz.
Essas informações que no primeiro momento podem parecer uma burocracia sem sentido, é o que fará a diferença na prestação de um bom atendimento, pois através destas informações que será decidido qual tipo de ambulância será encaminhada ao paciente. Ao ser questionado sobre reclamações de atendimento Emerson diz que o SAMU trabalha com sistema de regulação e gravação dos atendimentos, onde os dados e informações registrados são inalteráveis, com prestação de contas ao Ministério da Saúde a cada 06 meses, por tanto, qualquer reclamação pode ser facilmente investigada, não dando margem para injustiças tanto para o paciente quanto para as equipes de plantão.
Somente no município de Itapeva, o SAMU em média, realiza 1.000 atendimentos por mês. Realiza também transferências inter hospitalares a pacientes referenciados de Itapeva para outras cidades de maior complexidade, com transporte simples, suporte básico de vida e suporte avançado de vida (UTI com equipamentos para suporte de pacientes recém nascidos a adultos) além de prestar apoio na cobertura de grandes eventos públicos, que apresentam maiores riscos aos frequentadores, com equipes 100% extras, não interferindo nos atendimentos rotineiros.
Emerson conta ainda que as equipes realizam capacitações com metas internas de educação continuada aos profissionais do SAMU, realiza também capacitações a públicos externos, tais como escolas para professores, auxiliares e alunos, e a instituições parceiras.