Na noite desta segunda-feira (29), os vereadores de Itapeva voltaram a discutir o projeto de lei que diminuía o salário do prefeito, vice-prefeito, além de estabelecer o valor de R$ 8 mil para os secretários municipais.
A redução da salário será válida para o próximo mandato. Antes de aprovado o projeto de lei, houve a votação de uma emenda que estabelecia p valor de R$ 17 mil para o chefe do Executivo a partir de 2021. O vereador Margarido, autor da emenda explicou que caso fosse aprovado o valor proposto inicialmente com os descontos o próximo prefeito irá receber R$ 7.700 e alertou que o salário tem que ser justo para a população poder cobrar o prefeito, pois com um salário de pouco mais que sete mil é perigoso o prefeito nem aparecer na prefeitura.
Já a vereadora Débora Marcondes disse ter feito uma pesquisa sobre quais funcionários públicos atualmente ganhavam mais que o prefeito e descobriu que apenas dois se encaixam nesse perfil (Por lei nenhum funcionário pode ganhar mais que o prefeito), e que há alternativas para não prejudicar os funcionários que podem vir a ser afetados com a redução original e por isso era contrária a emenda.
A emenda foi colocada em votação e acabou rejeitada por 8×6.
Em seguida foi colocado em discussão o projeto original, proposto pela mesa diretora da Câmara Municipal de Itapeva, composta pelos vereadores Oziel Pires, Vanessa Guari e Márcio Supervisor que diminuía o salário do prefeito do pouco mais de R$ 23 mil para R$ 11.669,98 e do vice-prefeito para R$ 4.376,24 e fixaram o salário dos secretários em R$ 8 mil. A justificativa para manter o salário dos secretários foi de que o cargo exigem responsabilidade e conhecimento na área de atuação e por isso seria difícil encontrar profissional gabaritado que aceitasse ganhar valor menor do que o proposto.
Ao discutir o projeto o vereador Tião do Táxi falou que a aprovação do mesmo significaria uma mudança radical no município e que não é fácil administrar uma cidade como Itapeva, Tião disse ver o projeto com tristeza, pois acha que isso vai desestimular quem tem competência em lutar pelo cargo. Já o vereador Pedro Corrêa disse que há meios para que os funcionários não sejam prejudicados e que podem fazer leis que criem alternativas para preservar os salários daqueles que passarão a receber mais que o prefeito.
Ao ser colocado em votação o projeto foi aprovado pelos mesmos 8×6. Os favoráveis a redução foram: Débora Marcondes, Jeferson Modesto, Toni do Cofesa, Laércio Lopes, Márcio Supervisor, Marinho, Pedro Corrêa e Sidnei Fuzilo. Já os contrários foram: Edvaldo Negão, Rodrigo Tassinari, Tião do Táxi, Vanessa Guari, Wiliana Souza e Wilson Margarido.