Sobreviver as intempéries de mercado nunca foi uma tarefa fácil, mas em tempos de crise, onde até à abertura do comércio é prejudicada, com certeza as dificuldades são infinitamente maiores. Mas o que fazer nesse cenário?Primeiramente vamos analisar o que está ao alcance das organizações, utilizando dados históricos e pesquisa de mercado.
Não é novidade que muitas empresas encerram suas atividades já no primeiro ano de suas operações (28,1% – IBGE 2013-2018), descontinuadas por diversos motivos como a falta de planejamento, necessidade de capital de giro, localização, e até mesmo pelo desconhecimento da Persona (público-alvo de seus produtos).
Não obstante, a grande maioria das pessoas jurídicasativas no país não são organizadas ao ponto de conhecer a real lucratividade de seus produtos, é o que mostra a recente pesquisa realizada por uma startup brasileira(Preço Certo), ao resultar que 89% das 10 mil empresas analisadas, declararam não possuir segurança na hora da formação de preço.
Com base no aludido, fica evidente que a precificação é uma das ações primordiais para prevenir situações financeiras indesejáveis em qualquer companhia, visto que a base da lucratividade é o preço praticado, convertido em faturamento através das vendas da entidade.
Saber precificar vai muito além de conhecer o ramo de atuação da empresa, e não se limita as informações do custo de aquisição do produto, afinal, diversos gastos não relacionados com a mercadoria também requer repasse ao consumidor, caso contrário, o empresário é quem pagará opreço.
O método de precificação mais praticado no mercado é a utilização de Markup, que nada mais é do que a multiplicação do custo de aquisição do produto por um índice, determinado pela seguinte equação: Markup = 100/(100-(CF+CV+MD)), onde “CF” representa os custos fixos (não relacionados com o volume de vendas), “CV” corresponde aos custos variáveis (diretamente relacionado com o volume de vendas, porém, sem considerar o custo de aquisição do produto) e o “MD” como margem de lucratividade desejada. O método de fato é prático e funciona, porém, requer muito cuidado na composição do CF e CV, já que é comum as empresas esquecerem de considerar gastos como manutenção e depreciação de equipamentos na base.
Pensando nessa necessidade, a Conceito Contábil desenvolveu sua própria ferramenta de precificação,denominada B2Price, contribuindo com a maximização dos resultados das empresas na região.
Certamente a precificação é algo que está ao alcance de qualquer empresa brasileira, porém, não garante por si só a sobrevivência no mercado, é preciso ir além, se reinventar, pensar fora da caixa, afinal, onde há necessidade e falta de estrutura, sobra oportunidades.
Tiago Mattos é CEO da Conceito Contábil e Tutor do Curso de Ciências Contábeis da Anhanguera Itapeva, com MBA em Auditoria Integral pela UFPR, atuou em grandes empresas nacionais e multinacionais como Auditor da KPMG e Ernst & Young (conhecidas por Big Four). Com18 anos de experiência em contabilidade de Lucro Real/Presumido/Simples Nacional, oferece seus serviços nos seguintes contatos: (15) 3522-5774 – Whatsapp (15) 99677-7886 – email: [email protected], ou diretamente na Rua Teófilo David Muzel, 179 – Vila Ophélia – Itapeva SP (em frente ao INSS). Disponível para acesso também através do site www.conceitocontabil.org.br