Na tarde desta sexta-feira (16), foi realizada a votação da mesa diretora para o biênio 2023-2024. A sessão iniciou-se com a leitura de um ofício do Partido Progressista (PP), pedindo que após após votação a Câmara encaminhasse ao partido a Ata de Votação da sessão. O pedido seria uma forma do partido ter em mãos um documento oficial que pudesse comprovar caso houvesse um descumprimento da orientação do diretório paulista quanto a votação.
E foi exatamente isso que ocorreu, a orientação segundo os vereadores do PP era para que o vereador Roberto Comeron (União Brasil) fosse o escolhido, porém o vereador Júlio Ataíde acabou votando de forma diferente, nele mesmo.
Júlio inclusive foi o segundo mais votado, com seis votos. Já Comeron contou com oito votos, inclusive dos vereadores do PP e foi reeleito. A vereadora Lucinha anunciou que também se colocava à disposição já durante a sessão e acabou tendo apenas o seu próprio voto para presidente.
No final a composição da mesa foi a seguinte: Presidente- Roberto Comeron; 1° Vice-presidente- Laércio Lopes; 2° Vice-presidente- Marinho Nishiyama; 1° Secretário- Ronaldo Coquinho e 2° secretária- Débora Marcondes.
Na realidade o segundo secretário seria o vereador Christian Galvão, porém o mesmo informou que com a composição da mesa não aceitaria e a hora que foi informado sobre sua eleição ao posto, renunciou na mesma hora.
Uma nova votação foi aberta somente para a vaga de 2° secretário e de vez Débora foi eleita com 11 votos, Vanessa Guari e Christian Galvão se abateram de votar, Júlio Ataíde se mostrando contrariado com o resultado votou em Lucinha, já o vereador Saulo votou nele mesmo.
Ainda segundo fontes ouvidas por nossa reportagem o vereador Júlio corre o risco de perder o cargo por infidelidade partidária ao não seguir a determinação do partido, porém ainda não se sabe qual será a posição do partido diante do ocorrido.