Na tarde de segunda-feira (13), o Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou através do seu site que ofereceu denúncia contra a professora de Itapeva que foi presa por exploração sexual de alunas da rede municipal de ensino.
De acordo com o MPSP, a professora de Itapeva foi denunciada pela Promotoria de Justiça local por ter explorado sexualmente quatro de suas alunas, com idades entre 13 e 14 anos.
O idoso que também praticou os atos libidinosos com as adolescentes foi igualmente incluído na denúncia, levada à Justiça nesta segunda-feira (13/2). Os envolvidos poderão responder por crimes como corrupção de menores com favorecimento da prostituição, importunação sexual e estupro de vulnerável.
Ainda segundo o MPSP, o promotor Thiago Gatti Fernandes narra nos autos que, no segundo semestre de 2022, a professora levou as estudantes diversas vezes para uma chácara, onde eram aguardadas pelo outro denunciado. Lá, a mulher dizia que o homem daria dinheiro a todas elas em troca de favores sexuais. Em ao menos uma ocasião, a professora ofereceu bebidas alcoólicas a uma das adolescentes. Vídeos eróticos eram exibidos para as estudantes e uma delas chegou a ser beijada à força pela professora. O denunciado ainda transportou as meninas em seu carro, dirigindo sob efeito de álcool e xingando as vítimas. Já a professora passou a ameaçar as alunas para que elas não contassem aos pais sobre o ocorrido.
O homem está preso preventivamente. Já a professora chegou a ser detida, mas foi colocada em liberdade. O MPSP apresentou Recurso em Sentido Estrito para reverter essa decisão.
Há de se ressaltar ainda que logo após ser posta em liberdade, surgiu um áudio, encaminhado a nossa equipe de reportagem que suspostamente teria sido gravada por uma aluna em conversa com a professora, onde ela pedia para que a aluna ao ser convocada para depor falasse bem dela, orientando sobre o que a aluna deveria falar e que negasse que houve convites para ir à chácara.