De acordo com os policiais de Itapeva que participaram da operação a quadrilha é especializada em praticar golpes do “falso intermediário”.
Na madrugada desta quarta-feira (20), diversos policiais civis dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná deflagraram a operação “mãos à obra” que resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão.
A investigação foi realizada pela Delegacia de Investigações Gerais de Itapeva (SP) e esclareceu 34 casos. A organização agia de dentro do Presídio Regional de Caxias do Sul (RS) angariando possíveis clientes em sites de compras na internet, especialmente pela plataforma MarketPlace, se passando por vendedores e negociando a aquisição de material para construção.
Segundo os policiais, a partir deste momento os criminosos recebiam os valores das compras e realizavam ligações telefônicas para as lojas encomendando as mercadorias. A partir daí os golpistas efetuavam falsos pagamentos via PIX para os lojistas que entregavam a mercadoria para o cliente, porém nada recebiam.
Com o resultado das investigações, o judiciário paulista expediu os mandados de prisão e busca e apreensão que foram cumpridos simultaneamente nas cidades de Guaíba (RS), Caxias do Sul (RS), Lageado (RS) e Irati (PR).
Aproximadamente 90 policiais civis participaram da operação que resultou na prisão de 2 homens e 4 mulheres. Foram vistoriados diversos endereços e apreendidos vários objetos e aparelhos de telefonia celular.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) participou das diligências tendo em vista que uma das investigadas trata-se de advogada atuante na Comarca de Caxias de Sul (RS).
A investigação contou com a participação da equipe da Delegacia de Polícia de Metropolitana de Cachoeirinha (RS), que compartilhou informações cruciais para o desfecho da operação.