O vereador Jeferson (MDB) está cobrando do Poder Executivo que valorize mais os servidores municipais, solicitando que o valor do vale refeição sofra um aumento significativo e que o vale transporte seja debitado direto em folha de pagamento.
De acordo com o vereador, o cartão-alimentação é uma conquista de uma luta dele junto ao Poder Executivo. “O cartão-alimentação foi resultado de uma proposta de minha autoria que se tornou realidade. Mas depois de várias cobranças, o senhor prefeito deu um pequeno reajuste de R$ 16,50 no Vale Alimentação. Fato que não deixou contente os servidores, pois em outros municípios os valores do Vale Alimentação são bem maior”, disse.
Ao comparar o valor pago hoje aos servidores itapevense com os da região é possível notar uma diferença grande entre os municípios, enquanto os servidores de Itapeva ganham de vale-alimentação R$ 126,50 os de Itararé recebem R$ 143,00 e os de Nova Campina R$ 200,00 enquanto isso os de Avaré são o que mais são valorizados, ganham cerca de R$ 243,00.
Vale ressaltar que os funcionários públicos de Itapeva ganhavam menos ainda e que o valor só está nesse patamar de R$ 126,50 porque o prefeito deu um reajuste de 15%, mesmo assim Jé diz está aquém do que era esperado. “Apenas 15% é muito pouco para quem queria emprestar R$ 1 milhão para reforma de prédio da Prefeitura. Os funcionários querem e merecem mais. Vou continuar na luta para o aumento real do vale alimentação afinal, juntos somos mais fortes”, finalizou.
Outro pedido feito pelo vereador é quanto ao vale transporte, Jé encaminhou um requerimento propondo ao prefeito municipal pagar o vale transporte em dinheiro. “Essa seria a melhor forma de racionalizar o uso desse benefício concedendo ao funcionalismo o direito de optar se quer ir para o trabalho de táxi, ônibus, moto-táxi ou com seu próprio veículo” disse Jé explicando ainda que atualmente a lei não permite esse tipo de opções, no entanto basta apenas que o Poder Executivo apresente um projeto de Lei para que a vontade do funcionalismo prevaleça.
Parte dos servidores públicos também pedem essa adequação alegando que muitas vezes os horários de ônibus não batem com o da escala dos funcionários e que a Prefeitura acaba pagando a empresa por vales que muitas vezes nem são usados.