A vereadora Débora Marcondes (PSDB), fez uso da tribuna na segunda-feira, dia 03, na 33ª Sessão Ordinária para relatar assuntos de relevância para o município. Em seu discurso, a parlamentar falou sobre seus trabalhos em prol ao Combate à Violência contra a Mulher, relatando sobre seu pedido do funcionamento 24 horas da Delegacia da Mulher, o qual foi negado com a justificativa de baixo índice de registros de crimes contra as mulheres em Itapeva, além de pouco recursos humanos, conforme Secretaria do Estado de Segurança Pública.
Diante disso, a vereadora Débora declarou: “Fico triste, pois acredito que deve ter muitos casos de violência, mas as vítimas têm medo de se manifestar, muitas vezes por não ter apoio, ainda não foi constituindo em Itapeva a Casa de Apoio a Mulher Vítima de Violência e um Centro de Referência Especializada a Mulher, minha luta desde o início do mandato. Estive em 2017 no Centro de Referência Especializado a Mulher em Sorocaba e lá informaram que quando se criou o Centro e Casa de Apoio aumentou muito o índice de violência, pois as mulheres começaram a ter um lugar para denunciar e se abrigar, não ficando à mercê do agressor. Sabemos que em Itapeva tem diversas leis municipais sem efetividade em prol da defesa da mulher, as quais cobro do Executivo constantemente. Muitas coisas temos que mudar e garantir esse direito, sou com muito orgulho uma ativista neste assunto e luto pelos direitos das mulheres”.
A vereadora levanta essa bandeira em defesa da Mulher, com trabalho e dedicação, apresentando diversos projetos e atividades e instituiu no município através de projeto de lei o Grupo Reflexivo de Homens autores de violência contra a mulher em Itapeva e Semana Municipal de Combate a Violência contra a Mulher, onde envolve diversos setores nessa luta, também uma conquista muito importante para as mulheres em Itapeva é a implantação da Patrulha Maria da Penha, um trabalho brilhante realizado pela Guarda Civil Municipal através de solicitação da vereadora Débora Marcondes.
Diante da negativa da implantação do atendimento 24 horas da Delegacia da Mulher, a vereadora solicitou ao CREAS informações de quantos casos de violência domesticas foram atendidas em 2018, além da informação de como funciona a comunicação (encaminhamento) dos casos registrados na Delegacia da Mulher e por último se tem notícia da data de abertura do abrigo para mulheres, solicitou ainda para a Delegacia da Mulher a informação de quantos Boletins de Ocorrência foram registrados de Violência Doméstica no ano de 2018 no município de Itapeva.
A reportagem do IN procurou a Delegada da Delegacia da Mulher Dra. Gisele Fernanda Pavan para falar sobre o caso, e a mesma disse que a vereadora fez o questionamento, foi encaminhado para o DEINTER, isso é administrativo. E falou ainda que o maior número que a DDM dá providências é de lesão corporal dolosa. A delegada informou para a reportagem a estatística desse ano de lesão corporal dolosa, sendo em janeiro registrados 30 casos, em fevereiro 9 acontecimentos, março 7 ocorrências, em abril 22, e no mês de maio 21 casos.