A E.M. João Gilberto de Almeida Corrêa realizou, primeira semana de junho, seu Café Poético, denominado: “Alimento para o corpo e para a alma”.
O evento contou com dramatizações e declamações de poemas, exposições de obras de poetas renomados, entre eles: Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, etc; e de obras compostas pelos próprios alunos, bem como, elementos que remetem ao universo poético em todo ambiente. O objetivo do trabalho foi despertar a todos para apreciação do fazer poético, através das habilidades de audição, leitura, compreensão, interpretação, declamação e produção de poemas. O projeto foi pautado na diretriz curricular que traz o gênero poema, atualmente trabalhado com os alunos. Além disso, ele visou aproximar os envolvidos de um gênero que liga a sensibilidade do escritor e do leitor, estimulando a leitura como ação que desperta o imaginário e a criação.
No decorrer do evento, os alunos participaram e exibiram toda riqueza presente na poesia, utilizando-se de fantasias, pinturas, objetos e toda base lírica necessária para apresentar, declamar e dramatizar cada obra única dos poetas citados no projeto. Para maior deslumbramento com o mundo poético, a escola contou com a participação especial das escritoras Itapevenses: Maria Campos e Maria Olinda Rodrigues, que carinhosamente aceitaram o convite da equipe para uma conversa muito especial com os alunos sobre o fazer poético.
Com todo seu encanto, Maria Campos relatou sobre sua trajetória como “Dona Doida” e estreou sua personagem “Jô Aninha” que cativou e envolveu a todos com sua história.
Somando a essa bagagem cultural, Maria Olinda proporcionou aos presentes um momento único e especial através da leitura e produção de Haicais, poemas objetivos com uma linguagem simples que explora temas referentes ao cotidiano e à natureza.
Agradecimentos especiais aos colaboradores do projeto, em especial aos discentes que sonharam e depositaram nele toda carga de empenho e interesse necessária para a concretização do mesmo.
“Os poemas apresentam uma maneira original de ver o mundo, de dizer as coisas. A poesia nasce de um olhar especial que o poeta divide com seus leitores através do poema. (…) Poesia não tem hoje nem ontem. Poesia é sempre. Poesia brinca com a linguagem cotidiana, dando uma vontade danada de ser poeta também, de brincar com as palavras, de criar mundos e seres fantásticos, ou de ver os seres e os mundos fantásticos que vivem em nós mesmos, em nossa vida e a nosso lado.”(Marisa Lajolo).