A cidade é conhecida como “Capital dos Minérios” desde a década de 60, sendo o segundo maior município em extensão territorial do Estado de São Paulo.
Segundo dados oficiais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, CDRS/IEA, projeto LUPA 92016/2017, com relação a área estadual plantada, a cidade está na seguinte colocação: 1º lugar com milho safrinha, 1º lugar com feijão, 1º lugar com soja, 4º lugar com tomate e 9º lugar com batata inglesa, mas o município também é grande produtor de diversos outros alimentos de origem vegetal e animal, além do segmento da silvicultura que produz madeira, resina e demais produtos.
De acordo com o IBGE-PAM 2019, Itapeva ocupa o 25º lugar no ranking de municípios com maior valor da produção agrícola no Brasil, sendo o único do Estado de São Paulo neste ranking que considerou os 50 maiores do Brasil segundo a matéria do canal rural.
Conheça a história do município:
A cidade de Itapeva surgiu no início do século XVIII como um bairro rural do município de Sorocaba, por ser rota e entreposto de tropeiros do chamado Caminho de Viamão (RS). Localizado na Vila Velha, bairro hoje pertencente ao vizinho município de Taquarivaí, o povoamento da Vila de Facchina teve início com a instalação de um pouso de tropeiros. Oficialmente, em 1769 o município foi fundado por Antônio Furquim Pedroso.
No século XIX, teve destaque a produção de algodão e batata, além da criação de muares. Já neste período, a cidade se apresenta como um polo regional, já que sua extensão abriga bairros, ou freguesias, que só mais tarde foram desmembradas.
A comunidade passou a se chamar Itapeva da Faxina até 1910 e Faxina até 1938. A partir daí, Itapeva – que significa pedra chata em tupi guarani, tornou-se a denominação oficial da cidade.
Já no século XX, em décadas de 30 e 40, Itapeva tornou-se uma importante produtora de trigo, o que lhe conferiu status de “capital da triticultura”. Também neste período, a cidade começa a perder a característica essencialmente agrária e o comércio urbano passa a se acentuar, assumindo as duas vocações econômicas daquele momento: agricultura e comércio.
No mesmo percurso, Itapeva passou a receber imigrantes japoneses, árabes, italianos, alemães, que passaram a conferir à cidade um aspecto novo, com uma concentração mais significativa, que assistiu os primeiros movimentos industriais e tecnológicos do município.
Desde a década de 60, é considerada a “Capital dos Minérios”, devido a avantajada produção de lavras de calcário, filito e quartzolitos, amplamente utilizados como insumos industriais para a construção civil e elétrica, além de aplicações na Agricultura.
Centenas de toneladas são extraídas mensalmente e destinadas para segmentos industrial e de exportação.
Atualmente são 180 mil hectares de área rural em Itapeva destinadas às atividades de agricultura, reflorestamento e extrativismo vegetal em geral, empregando 2/3 da população da Zona Rural diretamente nestas atividades, sendo o carro-chefe do município a Agricultura Familiar.
No setor industrial, Itapeva conta com produção de ligas de aço, utilizadas na área automobilística e de construção civil, calcário para a construção e corretivos agrícolas, viscose e celulose destinados para a produção de papel, bem como madeira para a indústria moveleira e de carpintaria. O comércio também se destaca pela pujança do setor varejista dos segmentos de alimentos, vestuário e prestação de serviços em geral, sendo as áreas de Saúde e Educação particular grandes atrativos para consumidores de toda a região.