Se não houver interferência do Governo do Estado e o fato se concretizar, os serviços serão transferidos para Itapetininga
O fechamento do IML (Instituto Médico Legal) de Itapeva entrou em pauta no pronunciamento da vereadora Vanessa Guari (PMDB), durante a última sessão de Câmara, e o motivo seria a falta de médicos legistas, o que resultaria em uma transferência dos serviços para o município de Itapetininga.
Segundo informações, hoje o Instituto conta apenas com dois auxiliares de necropsia, que se dividem nos trabalhos, e uma médica legista responsável, a Dra. Marta Ferreira Ramaciotti. “O IML de Itapeva atende 16 municípios e a sua transferência para Itapetininga irá gerar diversos transtornos aos munícipes, inclusive em relação ao transporte”, ponderou a vereadora.
O Instituto Médico Legal está subordinado à Superintendência da Polícia Técnico-Científica e foi criado com o intuito de fornecer bases técnicas em Medicina Legal para o julgamento de causas criminais. A mais conhecida das funções do IML é a necropsia, vulgarmente chamada de autópsia – exame do indivíduo após a morte. Além da necropsia, o IML atua nos exames de corpo de delito.
Vanessa Guari pediu o auxílio dos outros vereadores para que deputados e o Governo do Estado sejam mobilizados, a fim de resolver o problema estrutural e de funcionários do local. Um servidor que preferiu não se identificar, contou a reportagem do Ita News, que o IML “não passa deste mês em Itapeva”. No momento em que estávamos na localidade, duas pessoas chegaram para fazer o exame de corpo de delito e não puderam ser atendidas, por falta de médico.