Na manhã de segunda-feira (26), a Delegacia de Investigações Gerais de Itapeva – DIG deflagrou a segunda etapa da operação denominada “tribunal do crime”, ocasião em que mais dois investigados foram presos pelo envolvimento na morte de Cristiano Orlando Silva Moura, fato ocorrido em julho deste ano.
A Polícia Civil informou que durante a primeira fase da operação foi concluída com a prisão de quatro envolvidos, fato que originou indícios de participação de outras pessoas, entre elas V. de 23 anos, e J. 25 anos de idade.
As investigações apontaram que os dois homens presos na data de ontem mantém vínculo com uma facção criminosa que atua dentro e fora do sistema penitenciário, bem como que tais pessoas teriam participado do homicídio que vitimou Cristiano.
Nas primeiras horas da manhã os agentes da DIG, com o apoio da DISE e da Guarda Civil Municipal iniciaram as diligências, dando cumprimento ao mandado de busca e apreensão no endereço de J., situada no bairro Vila Mariana, em Itapeva, contudo, no momento da chegada dos policiais, o morador não s encontrava na residência.
De forma concomitante, policiais civis da DIG e DISE de Itapetininga conseguiram capturar um dos investigados, V., morador daquele município.
Por fim, no período da tarde, com o apoio da equipe da Força Tática do 54 BPMI de Itapeva, J. foi localIzado e apresentado ao Plantão Policial.
Os presos foram ouvidos no inquérito policial e encaminhados a carceragem da Polícia Civil, onde permanecerão à disposição da Justiça.
No total, seis pessoas já foram presas durante as duas fases da operação.
Relembre o caso:
Cristiano estava desaparecido desde o dia 15 de julho de 2022.
Dias após, a família chegou a registrar boletim de ocorrência sobre o desaparecimento, o que ensejou grande comoção na cidade, especialmente nas redes sociais.
Na manhã do dia 30 do mesmo mês o cadáver da vítima foi encontrado no aterro sanitário da Vila Santa Maria.
Juntamente com o corpo foram encontrados objetos pessoais, entre eles uma bandana, que auxiliou no reconhecimento de Cristiano.
Na época, o cadáver foi encaminhado para o IML de Itapetininga, onde foi reconhecido por familiares.
O corpo possuía lesões na região da cabeça, o que ocasionou a morte da vítima.