Diante dos fatos divulgados, delegado seccional explicou que apesar do descontentamento da população com os desfechos, tudo foi feito como determina a lei.
Nos últimos dias duas ocorrências divulgadas pelo Jornal Ita News tiveram grande repercussão, a primeira de um suspeito de tentativa de estupro que foi liberado na delegacia e outra de um indivíduo que estava passando nota falsa no comércio local e que também acabou sendo liberado.
Em conversa com o delgado seccional de Itapeva, Dr. Aulo Fernandes, fomos informados que em ambas as ocorrências a delegada agiu como determina a lei, e que até em uma delas acabou facilitando o serviço da Polícia Militar uma vez que ela poderia não aceitar o registro da ocorrência e mandado apresentar o caso na Polícia Federal em Sorocaba.
Dr. Aulo explicou que no caso das notas falsas a responsabilidade de investigação dos fatos é da Polícia Federal, e que a delegada Janaína Jacolina, exerceu seu poder de autoridade competente até onde poderia, e que não havia como determinar a prisão do indivíduo detido por não haver uma perícia quanto a autenticidade das notas e que as demais medidas são de prerrogativa da PF.
Já no caso do indivíduo suspeito de tentativa de estupro, a ação da delegada também foi dentro da lei, pois como não houve contato físico com a vítima a lei determina outra qualificante, a de ato obsceno.
O delegado seccional disse entender a revolta da população, porém lembra que a questão é o que determina a lei, e que devido a isso a autoridade policial tem que fazer tudo como está no código penal. Aulo ainda lembrou que os números de crimes cometidos em Itapeva e nas cidades de cobertura da Delegacia Seccional de Itapeva estão bem abaixo das demais do estado, o que mostra a eficiência do trabalho que vem sendo realizado.