Suzane Von Richthofen leu o livro “Suzane – Assassina e Manipuladora”, escrito por Ulisses Campbell, no último final de semana e ficou possessa.
Em contato com o blog, Campbell diz que um dos principais trechos que a deixou revoltada foi o capítulo 10, com a divulgação de laudos. O capítulo diz: “Nesses processos, os especialistas a descrevem com adjetivos típicos de vilã de novela: manipuladora, dissimulada, egocêntrica, infantilizada, simplista, insidiosa, narcisista, além de ter agressividade camuflada. Ainda segundo esses pareceres, a criminosa utiliza procedimentos primitivos e pouco elaborados na vida, tem fantasia de onipotência e é desvalorizadora do ser humano”.
Por achar o livro “ofensivo”, a mulher que planejou e participou do assassinato de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, recorreu ao Supremo Tribunal Federal para que a publicação fosse recolhida das livrarias e que a Justiça suspendesse o lançamento marcado em Brasília e São Paulo, este último marcado para esta quinta-feira (23), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. “A publicação do livro afronta a própria Administração da Justiça e o Poder Judiciário, pois a publicação se utiliza de dados obtidos de processo de execução penal em tramitação sob segredo de justiça e trechos de laudos médicos psiquiátricos e psicológicos acobertados pelo sigilo profissional”, escreveu Suzane via Defensoria Pública de São Paulo. Ela solicita ainda “a suspensão de suas vendas, já disseminadas por sites de internet”.
O STF não acatou os pedidos de Suzane e o lançamento do livro está mantido.
Fonte: Amaury Jr. — BOL